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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: RISOTA OU OLHADA?

Vivemos uma era distinta, onde se tem que ter muito cuidado com o que se fala e mais ainda com o que se escreve. Hoje favela passou a ter outro rotulo: comunidade. E estou vendo que estamos muito perto de ser obrigados por lei a nos referir a nosso bom creoulo, como afro descendente.

Sobre a opinião do Adolpho, que é apresentada no bloco seguinte, eu realmente não a entendi muito bem, pois, nunca fui contra a aquisição de uma égua ganhadora de grupo. E nunca escrevi que seria. Apenas tenho minhas pre-qualificações e se esta ganhadora de grupo não as preencher, não a coloco como prioritária. Apenas isto e nada mais do que isto.

Aliás, quando faço a minha primeira lista para inspeções, em leilões que pelo alto volume de lotes assim o exijam, não dou bola para a campanha. Para falar a verdade nem a olho, ao folear o catálogo. Separo as fêmeas, dando prioridade a uma certa faixa etária e então separo-as tendo como base, a linha materna, a estrutura genética, os imbreedings _ sendo machos e femeas - e finalmente consulto quem é o pai. Logo, não posso ser contra a algo que não está sequer em minha lista de prioridades.

Sempre que assina-lo minha primeira lista, haverão ganhadoras de grupo assim éguas que nem conseguiram se colocar. Não importa. Tendo em vista a folha de um catálogo, são os itens que citei, no parágrafo anterior, aqueles que me apetecem. Ai vou a campo e as examino até chegar a aquilo que chamo de minha short list

Na short list, prioriso os pais e a seguir as campanhas dentro e fora das pistas, para avaliação de preço. Sim, porque, quando a égua atinge a uma certa idade, ela passa a ter duas campanhas. A que deixou na pista e a que exerce no haras. E nesta segunda, a qualidade dos reprodutores que a serviram, serve como um parâmetro de defesa ou crítica, ao que ela veio ou não a produzir de útil.

Assim sendo, embora ainda chame comunidade de favela, e afro-descendente de creoulo, em momento algum sou contra a égua que se saiu bem na pista. Apenas não as prioriso, pois, não tenho mais lareira para coloca-la.

Mesmo, tendo que convir que existam mais éguas que não atingiram seus objetivos em pista do que aquelas que luziram na mesma, há igualmente de se convir que apenas as do segundo grupo - com raras exceções - são aquelas que tem a seus serviços aos mais importantes e consagrados melhoradores da raça. Experimente, mandar uma Deputy Minister na linha de Fappiano, não ganhadora ao então inédito no breeding-shed Bernardini, e veja qual será a resposta daqueles que o administram. Será como mandar ao Bolsanaro uma foto autografada pela Dilma e o Fidel Castro, acenando. O efeito é o mesmo...

Vamos falar de presente. Completaram-se as primeiras 150 primeiras provas de grupo da temporada. Separei os primeiros cem individuais ganhadores para apresentar aqui, parte da tabela que passo a mandar para meus patrocinadores, sobre a classe da mãe. São éguas que produziram ganhadores de grupo em 2015 e o que fizeram em pista, tendo como base, América do Norte, América do Sul, Ásia, África e Oceânia, já que a Europa ainda não disputou sequer uma prova graduada.

O resultado é que 80% dos ganhadores foram produzidos por éguas que não ganharam sequer uma Stakes Race e consequentemente 20% filhos de éguas que o fizeram. Partindo-se do principio que a ausência de informações sobre a campanha de uma égua configura a enorme possibilidade dela não ter sido clássica em pista, vejo a coisa assim distribuída:

sem informação de campanha: 6
não correram: 19
não ganharam: 18
ganharam: 37
Total 80

ganhadoras de provas clássicas: 6
colocadas em provas de grupo: 6
ganhadoras de grupo 3: 3
ganhadoras de grupo 2: 4
ganhadoras de grupo 1: 1
Total 20

Particularmente gosto do percentual de 80%, em qualquer aposta que me ofereçam. Dá, pelo menos a mim, mais tranquilidade, pois, mesmo levando-se em consideração que a matunguisse é de um volume abissal em relação a classe, há igualmente de se aceitar que a qualidade de reprodutores ofertados a ambos os grupos, é completamente distinta, como já foi explicado, acima.

Resumindo, não há como se comparar a Rodeo Drive, a Rue Montagne e a Worth Avenue, com a Canal Street ou mesmo as ruas da Alfândega e a 25 de Março. Portanto, para mim não é uma questão de gostar ou não gostar de éguas clássicas. É simplesmente ter outras prioridades em questão, tendo como crensa pessoal, a genética, como o principal fator de transmissão. E não, apenas, o que foi feito em pista.

O aDolpho está certo, embora, em minha concepção, esteja acusando a pessoa errada. E afinal o que seria da Risota, se todos a preterissem pela Olhada?