Eu tinha também prometido a mim mesmo que não mais comentaria sobre este assunto. Se o mercado brasileiro aceita e prefere trazer o fracassado no breeding-shed do hemisfério norte, mas que lá foi um grande corredor em pista, que traga. O problema realmente não é meu. Ademais que por pior que o cavalo seja - a exceção de Sagamix, Sinndar e compania - um elemento bom ele acaba produzido, pois, todo cavalo tem mãe. E se isto acontecer e ele for oferecido no mercado, eu o acharei e o selecionarei, Esteja onde ele esteja.
Nunca fui fã de Baynoun, Impression, Monarchos, mas quando eles disseram ao que vieram, os detectei e os selecionei. Nunca iria me negar a selecionar o filho de um reprodutor que não seja de meu gosto, por birra ou diletantismo. Ou mesmo de um haras que não me inspirasse confiança. Quando alguém lhe confia o poder de selecionar o que quizer, sua mente deve estar aberta e livre de qualquer preconceito. Deve ver tudo e decidir o que melhor convirá a s aquele que lhe confiou o trabalho
Nestas últimas vendas no Brasil, adquiri para meus clientes produtos do Santa Maria de Araras, Santa Ana do Rio Grande, Fronteira, Niju. Regina e LLC. Fui lance perdedor de um dos Las Madres e não consegui interessados para um potro especial que não esqueci seu nome, Quarterback. Logo, estou aberto a qualquer possibilidade.
Isto é que lhe posso lhe oferecer como uma dica. Mente aberta, sem ideologias ou preconceitos.
Tenho uma maneira de ser e dela não arredo pé. A uso em todos os setores de minha vida. Prefiro apostar naquilo que pode dar certo, do que investir naquilo que com certeza já deu merda. Principalmente em centros que já me provaram ter maior qualidade de criação que o nosso. Por isto votei em Bolsonaro e não no poste do PT e prefiro o reprodutor inédito ao fracassado. Pronto. Disse e espero não mais repetir.
Vou abrir um parênteses. Temos que nos aproveitar a mudança radical a que seremos obigados a viver. Então, porque não inserir nosso mercado no interesse deste novo governo. Demosntrando a potencialidade do mesmo, em termos de empregos e captação de divisas. Mas que naõ pode funcionar e muito menos sobreviver com taxas abusivas de importações. e sem amparo governamental. Aproveitemos a oportunidade e apesentemos a Bolsonao algo a nosso favor. Fecho o mesmo.
Poisso, meu caro Augusto, você que pensa em entrar profissionalmente nesta atividade, deve antes de tudo estuda-la com afinco, - coisa que já deu para notar que já o fez - e criar suas próprias diretrizes. Que não são eternas, - pois nada o é - mas que deverão durar até que se provem inuteis. Mudar, é salutar. Mas temos que surfar na onda das mudanças. Não vejo nada de covarde em repaginar seus conceitos. E com o pires nas mãos, pedir aquilo que nos parece ser justo. Ninguém nasce sabendo. Bolsonaro provavelmente não sabe o que é o turfe, Não só de sua importância e de sua vitalidade. Nem o japonês, é capaz de falar sua lingua, ainda no berçário. Ele aprende. Precisa apenas de tempo, Temos quatro anos pela frente. Eu penso que aprendi e tenho consciência que muito ainda me falta saber. Outrossim, o que guardo comigo, tem dado para o gasto. E porisso me sinto no direito de vender os meus serviços a quem quer que seja.
Por favor retire o quanto antes de sua cabeça, esta tal de "ideologia de conceitos". Ela nunca o levará nada. Trata-se apenas de um conjunto de palavras, empirico e efêmero. Nada mais que isto.
Acrecento que não tenho ideologias politicas, sociais, religiosas ou de qualquer tipo. Apenas acredito em alguns conceitos que a meu ver, já me provaram que certas coisas tendem a se repetir. Por exemplo, votar no PT e torcer para o Ibis, são canoas furadas. E por isto não me sinto um canalha em negar a eles minha escolha. Uma vez o Nelson Rodrigues - de quem sempre fui fã de caderninho - disse com excessiva propriedade, Só os canalhas precisam ter uma ideologia que os absolva e os justifique.
E canalhas, nenhum de nós somos.