
Tenho me esforçado cada vez mais para melhor entende a engrenagem que sustenta as chamadas dominâncias, pois elas o podem levar ao céú ou ao inferno, sem escalas e o brasileiro adora aquilo que domina. Seja na politica, seja na religião, seja até na oferta chula. A dominância não o deixa pensar que nem a oferta do gratis. Compre dois e o terceiro é de graça. Mesmo que o gratis venha embrulhado como a oferta acima, ele cega toda e qualquer opção, no pais useio e veseiro de tentar levar vantagem em tudo. Veja a importância da motandela para os militantes do PT...
A dominância é uma faca de dois gumes, faca esta que confesso nunca na realidade tive o ensejo de conhecer, mas que vó Adelina garantia existir. Muitos anos atrás tive a opotunidade de adquirir a três reprodutoras em Tattersalls para um haras da Florida. E destineias a dois jovens reprodutores, Montjeu e Sinndar. Sensações novas no mecado. O fiz, como sempre o faço, quando da seleção das éguas, imaginando quem seriam as idéais para cobrir com os mesmos, Quando nasceram os três produtos, fui visita-los na Irlanda, onde estavam as eguas alojadas e maravilei-me com os dois Montjeus e aterrorizei-me com o Sinndar. Lidimos representantes do céu e do inferno.
Aproveitei a viagem para visitar a Coolmore e o haras de Aga Khan e constatei tratarem-se de dois reprodutores dominantes em termos fisicos. Os dois relmente o levavam aos extremos. Um ao céu, e outro aos quintos dos infernos. E olha que é uma tarefa insana levar algo de Aga Khan ao braços de Lucifer.
Abro um parêntese que nada tem a haver com o assunto, mas que achei incrivelmente bem bolado. Juntando-se as duas primeiras letras no nome de Lula, de Ciro Gomes- a as três de Fernando Hadad, forma-se o nome do senhor das trevas. Uma dominância que não desejo nem pata o pior de meus inimigos. Fecho parênteses.
O dominante exece a sua vontade, Sinndar veio o Brasil e mesmo com outro tipo de éguas, produziu aquilo que tanta aversão me havia tomado, quando da visita de seus primeiros produtos. Os vi ainda yearlings em trê diferentes haras e não consegui gostar de nenhum sequer. O mesmo aconteceu com as fêmeas de Sulmani. Estas paeciam desnutridas e doentias. Mas volyemos aos trilhos. De mesma tribo que Sinndar, Acteon Man era igualmente um dominante fisico, só que transmitia um tipo que a mim muito me agradava, o daquele cavalo de final do século passado. Os antigos Hurry Ons. Fortes, robustos, longelineos e em sua grande maiori alazões de cara branca.
Hurry On
Evidente, que com as benesses vem o preço das mesmas. Tardios e com a velocidade atráves da distância, sendo esta distância acima da milha, bem mais peto da milha e um quarto. Meu primeiro sentimento é que aquela caracteristica vinha de outra vertente que não a sua paterna. E por isto indiquei ao H e R, Momento de Alegria para cruzar com suas filhas, primeiro por ser um quarto de milha e segundo que com esta ação, estaria duplicando em linas maternas assim aquilo que mais me parecia a razão da dominância física, Key Bridge, por intermédio de sua neta, a importada filha de Shirley Heights, Clare Gardens.
Huber e Gladiador eram experiências positivas, pelo menos para mim, já consolidadas não só no fisico como na capacidade locomotora. Não vi a peuena amostragem de Momento de Alegria ainda. Ai poderei dar uma melhor opinião.
Voltando ao assunto principal desta nota, dominância é algo que pode funcionar positivamente ou negativamente. Ela pode se refletir separadamente em pelagem, fisico, capacidade locomotora, temperamento, ou vir no pacote completo, com um somatório de todas estas transmissões. Existem repordutores que agem inclusive de forma distinta em relação a sexo. São melhores transmissores de classe as suas filhas. Sir Ivor é o exemplo universal que me vem imediatamente a minha cabeça. Northern Dancer pode ser visto como o outro lado da medalha.